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A revolta coletiva ajuda em algo para melhorar a arbitragem?

Mais uma rodada do Brasileirão passou e com ela veio uma série de polêmicas sobre possíveis erros de arbitragem que são configurados no Brasil como interpretativos.


O principal lance questionado nessa rodada foi o pênalti sofrido por Raphael Veiga na vitória do Palmeiras por 2 a 1 contra o Sport na Ilha do Retiro. No lance o jogador alviverde Veiga disputa a bola com Matheus Alexandre.


O atleta do Leão primeiro acerta a bola, que volta para os pés de Raphael Veiga, entra na área com a bola dominada e no bate-rebate passa de Matheus Alexandre. Na sequência o jogador da equipe rubre-negra pisa no gramado, em movimento natural porém no local havia o pé esquerdo do jogador palmeirense que com o impacto caiu. O juiz marcou em campo o pênalti e o VAR confirmou após criteriosa análise.


Foi pênalti?


Há realmente um contato após o bote de Matheus Alexandre em que ele acerta o pé de Raphael Veiga. Apesar do palmeirense não forçar o contato, esse impacto não parece ser algo que irá interferir no fato dele alcançar ou não a bola e eu, pessoalmente, no ao vivo não marcaria o pênalti por ser um lance interpretativo.


No caso, o árbitro interpretou pênalti.


Outra polêmica da 2ª rodada do Brasileirão


Exemplo de lance que não gerou repercussão, porém, não seguiu regra escrita da FIFA. no jogo entre Corinthians x Vasco.


O gol de Memphis Depay não seguiu o que está escrito na regra de mão na bola pela maior entidade de futebol, a FIFA.


Na origem do lance, o atleta Raniele está com a mão um pouco separada do corpo, entretanto de maneira involuntária acaba levando uma vantagem e gerando o segundo gol do Corinthians.


De acordo com as novas recomendações de mão na bola pela International Football Association Board para a temporada 2024/2025 a regra encontrada no documento Laws of the game página 108,

 

Regra 12, tópico “Tocar na bola com a mão ou braço” é: “No entanto, cometerá uma infração o jogador que: marcar um gol no adversário imediatamente depois de a bola tocar na mão ou no braço, mesmo que de maneira acidental.”


A arbitragem é ruim só em alguns lances?


A diferença de tratamento entre esses dois lances surpreende pelo conhecimento de todos os que vivem e comentam o futebol. Um lance interpretativo (pênalti) foi considerado um erro absurdo maior que um lance em que a regra do esporte não foi aplicada (mão na bola em lance de gol).


A arbitragem no Brasil é sim precária no sentido de não ser profissionalizada. As federações e os dirigentes dos clubes tiveram a oportunidade de mudar o comando da CBF e melhorarem a arbitragem brasileira, mas optaram por manter a atual situação.


A revolta nas redes sociais, sendo ou não clubista, terá impacto mínimo para uma mudança nos apitos pelo Brasil, a verdadeira mudança nesse caso tem que vir de cima pelos cartolas e pela CBF.




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