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A Batalha dos Aflitos: emoção fora do eixo RJ- SP

No longínquo ano de 2005 o mundo do futebol presenciou uma das grandes histórias do futebol brasileiro, que ficou conhecida como A Batalha dos Aflitos.

 

O termo se tornou sinônimo de drama, paixão e superação. A partida, disputada entre Náutico e Grêmio em 26 de novembro de 2005, no Estádio dos Aflitos, em Recife, marcou para sempre a história do futebol brasileiro é e sempre lembrada com grande fervor não só pelos torcedores de ambos os clubes como em outras torcidas.

 

O Náutico recebia o Grêmio no quadrangular final da Série B em jogo que valia o acesso para os dois clubes.

 

A rivalidade entre os times clubes que desejavam subir para série A, somada à importância do jogo, criou um clima de tenso e cheio de expectativa, transformando em uma verdadeira batalha dentro de campo.

 

O Grêmio, um dos maiores clubes do Brasil, havia “caído” para Série B após um rebaixamento inesperado. A vitória e retorno para Série A era fundamental para recuperar o prestígio nacional, não sei se recupera uma mancha desta na história do clube.

 

O jogo

 

A partida teve o domínio do Grêmio, mas um pênalti aos 35 minutos do segundo tempo a favor do Náutico causou uma confusão generalizada, com o duelo paralisado por longos 27 minutos.

 

Quatro jogadores gremistas foram expulsos e foi necessária a intervenção em campo da Polícia Militar e de dirigentes ambos os clubes.

 

Após a diretoria gremista desistir de tirar a equipe de campo e aceitar a cobrança do pênalti, aconteceu o que se menos esperava, o goleiro Galatto defendeu a penalidade, deixando a partida mais tensa.

 

Após escanteio resultante do pênalti perdido, o Náutico desperdiça a chance de marcar e o pior acontece, concede um contra-ataque mortal para o Imortal.

 

Mesmo com quatro jogadores a menos, o time gaúcho encaixa a jogada para o então jovem Anderson marca para o Grêmio na jogada seguinte ao pênalti, com os torcedores de ambos os clubes vão à loucura.

 

Com um desfecho épico, o Grêmio conseguiu uma vitória histórica e venceu o jogo por 1 a 0, garantindo seu acesso à Série A.

  

A Batalha dos Aflitos: Um marco no futebol brasileiro

 

Esta partida será sempre lembrada como um dos jogos mais emocionantes da história do futebol brasileiro, sendo um marco para ambos os clubes e inspirando diversas gerações de torcedores.

 

Para o Grêmio a conquista da vitória representou a retomada para a consolidação do clube como uma das principais forças do futebol brasileiro.

 

Para o Náutico a derrota foi um duro golpe, mas o clube manteve sua tradição e força para continuar a disputar as principais competições nacionais.


A vitória do Grêmio sobre o Náutico na Batalha dos Aflitos foi muito além de um simples jogo de futebol.


Ela representou uma reviravolta não só na história dos dois clubes, mas também um impacto profundo no cenário geral do futebol brasileiro.


O legado da partida continua e sempre continuará vivo na memória esportiva, inspirando novas gerações e consolidando a Batalha dos Aflitos como um dos momentos mais marcantes do esporte nacional.


O nome "Batalha dos Aflitos" faz referência ao estádio onde a partida foi disputada, o Estádio dos Aflitos, localizado no bairro dos Aflitos, em Recife.


Protagonistas do duelo épico

 

Náutico:

 

Rodolpho; Bruno Carvalho (Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Tozo (Betinho), Cleisson, Davi (Romualdo) e Danilo; Kuki e Paulo Matos. Técnico Roberto Cavalo

Grêmio:

Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona; Nunes, Sandro, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Lipatin (Marcelo Oliveira) e Ricardinho (Lucas). Técnico Mano Menezes


Galatto: O goleiro gremista foi fundamental para a conquista da vitória, realizando defesas importantes e transmitindo segurança à equipe.


Ademar: perdeu o pênalti que poderia ter mudado o rumo da partida.


Mano Menezes: O técnico do Grêmio foi fundamental para a conquista da vitória, montando uma equipe competitiva e fazendo as mudanças certas durante o jogo.

 

Roberto Cavalo: O técnico do Náutico não conseguiu evitar a derrota, mas comandou uma equipe que lutou até o fim.

 

Fica a pergunta: o seu clube já protagonizou alguma batalha?


Créditos foto - Divulgação


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