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A despedida de um ídolo precoce

Em um domingo ensolarado na capital carioca, Adriano se despediu definitivamente do futebol, por mais que tardiamente, em um jogo festivo no Maracanã.


Neste mundo futebolístico brasileiro onde os ídolos são poucos reverenciados, quiçá ter um jogo de despedida pelo clube e muito mais perante sua torcida. Tivemos milhares de exemplos da falta de uma partida de despedida, na minha vivência futebolística a mais “revoltante” foi a não realização de um jogo de despedida do meu maior ídolo do Todo Poderoso Timão, Roberto Rivellino.


Voltando ao domingo ensolarado carioca, o jogo de despedida de Adriano “Imperador” teve um o ex-jogador, dono de uma força extraordinária, como um protagonista da maior complexidade do futebol.


Livre, leve e solto, desfilou em campo toda sua magia, força e espontaneidade de um garoto da Vila Cruzeiro.


O atacante Léo Macaé em uma entrevista em 2013 contou uma simples conversa com o então colega Adriano o que eles fariam se durante a carreira ganhassem R$ 1 milhão, eis que Adriano responde "voltava a viver na Vila Cruzeiro".

 

Já era um prenúncio de sua futura vida, mesmo com uma fama mundial e tendo tudo à sua disposição.





Passagens por grandes clubes


Adriano jogou profissionalmente por mais de 10 anos no começo dos anos 2000. Surgiu no clube Flamengo e atuou por times como na Inter de Milão, São Paulo, Corinthians, Roma, Parma, Atlhetico-PR e Miami United.

 

Um fato familiar marcou o ponto inicial do declínio da sua carreira, com a morte de seu pai, em 2004, após o magnífico gol contra a Argentina na final da Copa América.

 

Adriano estava no auge de sua carreira na Internazionale de Milão, mas já estava na luta contra a depressão e o alcoolismo. Sua qualidade e fama o levaria à Copa do Mundo de 2006, sua única participação.


Encerramento precoce?

 

Adriano foi ídolo de uma geração antes de Neymar e companhia. Sempre ficará a dúvida o que poderia ter acontecido se ele tivesse conseguido se manter por mais tempo no futebol.

 

Vendo o que ele fez em 2009 pelo Flamengo no campeonato brasileiro ou na final da Copa América....tudo é um exercício de imaginação.

 

Adriano optou por viver as suas origens e conceitos em detrimento a fama mundial.

Mais uma vez usando a imaginação, qual seria a realidade se Adriano começasse sua carreira atualmente?


Com as novas técnicas e suporte aos jogadores, inclusive na psicologia esportiva, será que Adriano teria outro futuro ou a Vila Cruzeiro o levaria de volta?


Nunca saberemos, só desejamos felicidades ao ser humano Adriano. Que seja feliz sempre.


Créditos foto - Paula Reis / CRF

 

 

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