Brasil termina data FIFA sem tomar gols e com Vini Jr. em destaque
- JC Bicudo

- 11 de jun.
- 2 min de leitura
A seleção nrasileira encerra a Data FIFA sem sofrer gols pela primeira vez no ciclo, apresentando contra o Paraguai um volume ofensivo com boas variações.
Apesar da dificuldade em construir um placar mais elástico a vitória por 1 a 0 garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2026, revelando um time mais estruturado e com novas alternativas ofensivas.
O placar foi apertado, mas com um futebol que acendeu a esperança dos torcedores. O triunfo sobre o Paraguai confirmou um Brasil mais sólido e bem organizado.
Se o empate com o Equador já havia sinalizado consistência defensiva, o duelo contra os paraguaios demonstrou um avanço na reconstrução da equipe, agora com um repertório ofensivo mais diversificado.
A pressão inicial da seleção brasileira foi recompensada com um volume impressionante e uma presença maciça no campo ofensivo.
Ataque do Brasil
O quarteto formado por Vini Jr., Raphinha, Martinelli e Matheus Cunha impôs um ritmo intenso, empurrando o Paraguai para trás. Seja pela pressão alta ou pela mobilidade e associações inteligentes sem posicionamento fixo, a seleção brasileira dominou os primeiros minutos.
Com Vini atuando quase como um "camisa 9", Martinelli explorava o corredor esquerdo enquanto Vanderson avançava pela direita.
Com o apoio constante de Casemiro ou Bruno Guimarães, o Brasil se posicionava na entrada da área com seis ou sete jogadores, criando um volume e intensidade que funcionaram no primeiro tempo. No entanto, a grande concentração de jogadores na área, somada aos defensores paraguaios, congestionou o espaço, tornando os cruzamentos pouco eficazes.
Apesar das boas oportunidades desperdiçadas por Vini Jr. e Cunha, os chutes de média distância foram pouco explorados.
Defensivamente, o Brasil protegeu bem sua área, mas encontrou desafios na transição defensiva, permitindo que o Paraguai rondasse a área com certa facilidade. Apesar disso, o gol de Alisson não foi seriamente ameaçado.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o gol de Vini Jr. fez justiça ao placar. A jogada, que uniu passes verticais e um eficiente "perde-e-pressiona", foi construída com poucos toques na bola, desde Alisson até Alex, Bruno, Casemiro e Raphinha.
O jogador do Barcelona foi desarmado, mas Matheus Cunha acelerou na recuperação, invadiu a área e cruzou para Vini Jr. balançar as redes, com um lance digno de centroavante. Um gol com elementos táticos muito interessantes.
O segundo tempo foi mais equilibrado. Com o passar do tempo, o Brasil perdeu um pouco de fôlego, e o Paraguai se soltou mais. As substituições nas laterais garantiram sustentação e estancaram qualquer tentativa de pressão dos adversários.
Raphinha e Bruno Guimarães ainda tiveram chances de ampliar em contra-ataques, mas o jogo terminou com o placar mínimo, suficiente para a classificação.
De quebra, esta foi a primeira vez desde a Copa do Catar que o Brasil terminou uma Data FIFA sem sofrer gols, com Vini Jr. assumindo um papel de protagonista.
Se não é um avanço gigantesco, é, sem dúvida, um passo importante para uma seleção que busca um rumo.
Créditos foto - Rafael Ribeiro / CBF









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