O Botafogo virou apenas uma ponte para os jogadores irem para a Europa?
- Angelo A Moretto

- 5 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de jan.
Na reta final do ano de 2024 e começo de 2025 foram confirmadas saídas importantes no Fogão, casos de Gatito Fernández, Thiago Almada e Artur Jorge, além de Junior Santos, Luiz Henrique, Tiquinho Soares entre outros nomes que podem deixar o Alvinegro. Mas o que isso teria a ver com o clube ser uma vitrine? Vamos debater esse cenário.
Textor transformou o Botafogo em um “clube satélite”
O Fogão é um clube administrado por uma SAF comandada pelo bilionário John Textor e isso significa que investimentos altos são colocados no clube tanto para aquisição de jogadores quanto para quitar dívidas presentes.
Textor tem nesse grupo times como Lyon, da França e Crystal Palace, da Inglaterra e isso gera uma movimentação entre esses clubes onde os jogadores como no caso de Almada, que deve ter o clube francês como destino.
Jogadores vêm fazer uma temporada pelo clube, mas com a garantia de um contrato com um desses times da Europa indo logo após o fim do Brasileirão.
Assim um desmanche não é algo que seria uma surpresa no clube já que desde a chegada dos jogadores existe a possibilidade de saídas logo após o fim da temporada brasileira.
Isso pode até ser excelente e gerar ótimos resultados como o de 2024,com títulos e glórias para o clube, mas não é algo que mostra ser concreto a longo prazo como o planejamento de Flamengo e Palmeiras que contratam os jogadores com o objetivo de mantê-los por muitos anos e formar um elenco entrosado e competitivo.
Nesse momento o Botafogo está servindo como uma ponte para jogadores jovens que não conseguiram vaga na Europa como o Thiago Almada ou que não tiveram muitas oportunidades no velho continente para chegarem no Lyon e terem uma nova chance de se valorizar.
Então por isso o Fogão pode ver efeitos contrários de 2024 se as novas peças para repor as saídas não vingarem até porque essa forma de negociação que o Textor promove entre os clubes da SAF tem esse risco que é muito alto.
Créditos foto - Vitor Silva / BFR









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